sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Em tempos de manhãs ensolaradas, nas quais os raios solares incendiavam o seu sorriso via-se o reflexo como um espelho em distorção da real imagem. Ao guiar o olhar em direção ao horizonte: ah, esse parecia não ter fim!
- quem cria os limites somos nós mesmos. E que visão bela do infinito, romântico infinito com brisa perfumada, campos seguros e macios. O sabor, então, era inigualável nunca experimentado antes; incapaz de deixar produzirem cópias ou algo ao menos semelhante. Na realidade, era como se houvesse vida perfeito no interior a esfera de cristal que se quebrara. As estações não mudaram, o clima é o mesmo, porém a perspectiva nada compatível. Ousou-se experimentar por duas vezes o inesperado e se perder no canto das aves e balançar das árvores. Por vez negada se banhou da escuridão da noite e as portas se trancaram por mais uma vez e agora a encruzilhada. De um lado: medo e do outro a felicidade prometida. O primeiro amargo, solitário, confuso e sem gosto. O segundo espontâneo, aquecido, doce.
Imagens estáticas, doces lembranças... é verdade!
O sol pode mesmo invadir os espaços e iluminar um sorriso, esquentar o sentimento.
Ama o motivo do sorriso;
Ama a "despretenção" de estar;
Ama a disponibilidade de sentir;
Ama coragem e verdade de amar;
Ama a imagem criada;
Ama o gosto a representação, tão somente o ideal inventado!!!
é doce, uma combinação perfeita tão suave que produz inúmeras sensações como efemeridade, no entanto, no instante que se prova não se deseja deixar pra trás...

Quando me AMEI ...

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!